domingo, 5 de setembro de 2010

Durante toda a minha vida,

entendi o amor como uma espécie de escravidão consentida. 
É mentira: a liberdade só existe quando ele está presente. 
Quem se entrega totalmente, quem se sente livre, ama o máximo.
E quem ama o máximo, sente-se livre.
Por causa disso, apesar de tudo que posso viver, fazer, descobrir, nada tem sentido. Espero que este tempo passe rápido, para que eu possa voltar à busca de mim mesma - encontrando um homem que me entenda, que não me faça sofrer.

Mas que bobagem é essa que estou dizendo?

No amor, ninguém pode machucar ninguém; cada um de nós é responsável por aquilo que sente, e não podemos culpar o outro por isso. Já me senti ferida quando perdi os homens pelos quais me apaixonei. Hoje estou convencida de que ninguém perde ninguém, porque ninguém possui ninguém.





Essa é a verdadeira experiência da liberdade: ter a coisa mais importante do mundo, sem possuí-la. Paulo Coelho, in Onze Minutos

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