... que não entendas meu “adeus” equivocadamente. Eu não fui a lugar algum. Estive — e estarei — sempre aqui. Meus sentimentos são imutáveis. Apenas soltei tua mão, para que fostes onde quiseres. Desprendi-te de mim para que sejas livre em tuas escolhas. Soltei, sim, mas ainda mantenho minha mão estendida desde que me deixastes aqui sozinho. Se onde estás hoje achas melhor, mais alegre, não olhes para trás. Se encontraste a tal felicidade de que tanto ouço falar, esquece-me. Mas, se ainda estás triste e solitária, lembra, pensa. Lembra-te de nós. Recorda os momentos bons. Traz à tona na memória os sorrisos, as surpresas, os toques, os segredos, os carinhos e os sussurros. Permita-se, permita-me. Me olha, me escuta, me toca. Segura minha mão com força, e não solta mais. Nunca mais.
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