(In)dependência

 

Provavelmente não sou a única a querer ser "dona do próprio nariz" e poder dizer e fazer o que quer da vida sem que ninguém o interrompa. Tem uma frase meio famosa, que diz mais ou menos assim: "você cresce quando olha para traz e ri dos teus erros", eu sempre me achei bem madura pra falar a verdade, madura no sentido de saber o que quer da vida e em que confiar. Meus princípios sempre estiveram bem organizados e claros. Aí surge o problema, de que, esses princípios são mesmo meus, ou eu fui de uma forma influenciada pela sociedade? Quando eu olho para esses tais erros, eu admito que ainda fico mal por eles. Quer dizer então que ainda não cresci e não sou madura suficiente para confiar em que eu acredito, ou ser feliz sem um alguém que me faz sofrer? Posso estar errada mas cheguei a conclusão de que isso é a mais pura verdade. Sempre tendo alguém ao lado, para aconselhar e te consolar, não dar para perceber o quanto dói e o quanto é difícil se reerguer.
 

Levando ao pé dá letra existem 5 tipos de independências:
Independência financeira: que em geral significa abundancia de dinheiro.
Independência emocional: quando a gente sabe administrar e racionalizar nossos sentimentos em relação a um parceiro romantico, ou mesmo um parente ou amigo.
Independência espiritual: quando sabemos dar vazão a nossa  espiritualidade sem limitações.
Independência mental: quando temos confiança naquilo que pensamos.
Independência fisica: quando não sentimos medo de estarmos sozinhos em algum lugar ou em um relacionamento. É propicio mencionar que a independência fisica pode inclusive ser o motivo da felicidade de muitos hoje em dia.

E foi depois de ler isso que percebi o quão frágil e dependente eu sou. De uma certa forma é melhor assim, tenho medo de me achar independente demais e virar ego-centrista e auto-suficiente. Talvez eu esteja me precipitando e essa seja a hora de realmente ser dependente. E quando vem chegando os 18 anos, a gente começa a pensar assim ...