quinta-feira, 31 de março de 2011

Quero tantas coisas .

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Quero sair correndo em sua direção e pular nos seus braços, te abraçar bem forte e te encher de beijos demorados. Quero rir enquanto você me gira e tropeçar quando você me colocar no chão. Quero que você me segure, impedindo que eu caia e então comece a rir, dizendo que eu não sou desastrada e que tudo isso é charme. Quero ficar no sofá, deitada no seu colo, enquanto você mexe no meu cabelo e me faz carinho. Quero manter os olhos nos seus sem falar nada, depois me aninhar em seu peito e receber um beijo no pescoço. Quero que você cuide de mim quando eu passar mal e que brigue comigo quando eu não me cuidar direito. Quando anoitecer, quero dormir nos seus braços e sentir seu olhar zelando o meu sono. Quero acordar mais cedo que você e ficar observando seu rosto enquanto dorme, até que você acorde me enchendo de beijos e sussurre ao pé do meu ouvido: minha garota.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Mereceu um texto meu.

Você sempre me disse que sua maior mágoa, era eu nunca ter escrito um texto sobre você. Nem que fosse te xingando, te expondo. Qualquer coisa.  Você sempre foi o único homem que me amou. E eu nunca te escrevi nem uma frase num papelzinho amassado.  Você sempre foi o único amigo que entendeu essa minha vontade de abraçar o mundo quando chega a madrugada. E o único que sempre entendeu também, o porque de eu dormir chorando, porque era impossível abraçar sequer alguém, o que dirá o mundo.  Outro dia eu encontrei um diário meu, de 99, e lá estava escrito “hoje eu larguei meu namorado sentado, e dancei com ele no baile de formatura”. Ele, no caso, é você. Dei risada e lembrei que em todos esses anos, mesmo eu nunca tendo escrito nenhum texto para você, por diversas vezes larguei vários namorados meus, sentados, e dancei com você. Porque você é meu melhor companheiro de dança, mesmo sendo tímido e desajeitado. Depois encontrei uma foto em que você está com um daqueles óculos escuros espelhados de maconheiro. E eu de calça colorida daquelas “bailarina”. E nessa época você não gostava de mim porque eu era a bobinha da classe. Mas eu gostava de você porque você tinha pintas e eu achava isso super sexy. E eu me achei ridícula na foto, mas senti uma coisa linda por dentro do peito. Aí lembrei que alguns anos depois, quando eu já não era mais a bobinha da classe e sim uma estagiária metida a esperta que só namorava figurões (uns babacas na verdade), você viu algum charme nisso e me roubou um beijo. Fingindo que ia desmaiar. Foi ridículo. Mas foi menos ridículo do que aquela vez, ainda na faculdade, que eu invadi seu carro e te agarrei a força. Você saiu cantando pneu e ficou quase dois anos sem falar comigo.
Eu não sei porque exatamente você não mereceu um texto meu, quando me deu meu primeiro cd do Vinícius de Morais. Ou quando me deu aquele com historinhas de crianças para eu dormir feliz. Ou mesmo quando, já de saco cheio de eu ficar com você e com mais metade da cidade, você me deu aquele cartão postal da Amazônia com um tigre enrabando uma onça.
Também não sei porque eu não escrevi um texto quando você apareceu naquela festa brega, me viu dançando no canto da mesa, e me disse a frase mais linda que eu já ouvi na minha vida “eu sei que você não gosta de mim, mas deixa eu te olhar mesmo assim”.  Talvez eu devesse ter escrito um texto para você, quando eu te pedi a única coisa que não se pede a alguém que ama a gente “me faz companhia enquanto meu namorado está viajando?”. E você fez. E você me olhava de canto de olho, se perguntando porque raios isso acontecia com você. Talvez porque mesmo sabendo que eu não amava você, você continuava querendo apenas me olhar. E eu me nutria disso. Me aproveitava. Sugava seu amor para sobreviver um pouco em meio a falta de amor que eu recebia de todas as outras pessoas que diziam estar comigo. Depois você começou a namorar uma menina e deixou, finalmente, de gostar de mim. E eu podia ter escrito um texto para você. Claro que eu senti ciúmes e senti uma falta absurda de você. Mas ainda assim, eu deixei passar em branco. Nenhuma linha sequer sobre isso.  Depois eu também podia ter escrito sobre aquele dia que você me xingou até desopilar todos os cantos do seu fígado. Eu fiquei numa tristeza sem fim. Depois pensei que a gente só odeia quem a gente ama. E fiquei feliz. Pode me xingar quanto você quiser desde que isso signifique que você ainda gosta um pouquinho de mim.
Minhas piadas, meu jeito de falar, até meu jeito de dançar ou de andar. Tudo é você. Minha personalidade é você. Quando eu berro Strokes no carro ou quando eu faço uma amiga feliz com alguma ironia barata. Tudo é você. Quando eu coloco um brinco pequeno ao invés de um grande. Ou quando eu fico em casa feliz com as minhas coisinhas. Tudo é você. Eu sou mais você do que fui qualquer homem que passou pela minha vida.  E eu sempre amei infinitamente mais a sua companhia do que qualquer companhia do mundo, mesmo eu nunca tendo demonstrado isso. E, ainda assim, nunca, nunquinha, eu escrevi sequer uma palavra sobre você. Até hoje. Até essa manhã. Em que você, pela primeira vez, foi embora sem sentir nenhuma pena nisso. Foi a primeira vez, em todos esse anos, que você simplesmente foi embora. Como se eu fosse só mais uma coisa da sua vida, e que você é cheio dessas coisas. E que você usa para não sentir dor ou saudade. Foi a primeira vez que você me deixou te olhar, mesmo você não gostando de mim.
E foi por isso, porque você deixou de ser o menino que me amava e passou a ser só mais um que me usa, que você, assim como todos os outros, mereceu um texto meu. (Tati Bernardi)

domingo, 20 de março de 2011

Eu não sou poeta ou escritor, nem aprendiz de um ou o que for, diria amador .. não gosto de escrever palavras difíceis, acredito que isso estraga o texto. Mas depende também do estilo da escrita de cada um. Tem lá quem goste de um clássico como Shakespeare … mas prefiro me matar de rir com Tati Bernardi. Eu particularmente gosto de escrever naturalmente, como se eu estivesse falando com alguém olho no olho, tem lá quem diz que algumas coisas que escrevo são clichês, mas que se dane, não escrevo pra ninguém (apenas ela), mas sim para me sentir bem. Escreva o que te der na telha, sua opinião ou visão de algum assunto … fale sempre a verdade, mesmo que isso alfinete alguém. Mas como diria os grandes escritores “Escrever é uma arte” … e tem outros que escrevem por você. The End. (Fernando Engelberg)

Apenas nós dois.

lovestupid:

“Você sabe, faria tudo pra te ter aqui.”Ela: Eu não consigo mais ficar longe de você…
Ele: Eu tambem não e…
Ela: Não me interrompa… Eu não consigo mais dormir, não consigo parar de pensar em você, não quero e nem aguento mais ficar longe de ti, eu quero você, eu amo você, mesmo quando tudo da errado, mesmo quando eu acho que não vou conseguir, eu lembro que você existe e nasce uma felicidade dentro de mim, uma coisa que eu não consigo explicar. Eu tentei fugir desse sentimento, tentei te evitar, mas você ja faz parte de mim, não quero que pense que eu sou louca ou algo do tipo, eu só estou apaixonada, e eu sei que é complicado, mas eu amo você, e finalmente eu vou conseguir dormir de novo.
Ele: Não é complicado, eu to aqui, e eu sinto o mesmo por você, eu tambem não consigo dormir, eu passo noites em claro pensando em ti, lembrando do seu sorriso, da sua risada, do som da sua voz e fico sorrindo igual um idiota deitado no meu travesseiro, chorando quando lembro que não tenho você, vou ter que me desculpar com o travesseiro, é. Eu não quero ficar longe de você, eu não consigo, longe de você tudo perde a graça, nada faz sentindo, só você me faz feliz. Porque demoramos tanto tempo pra confessar isso? Eu sou apaixonado por você. Só me abrace, eu quero você comigo, pra sempre. Sem mais o que dizer, sem nada pra fazer, apenas nós dois.

Tudo parece tão real,

... tão dolorido e vazio. E ao mesmo tempo está lá, está aqui, queimando, torcendo, causando uma sensação de dormência. Impotência... Escolhas erradas causam isso? Não apenas isso. Tem mais. Tantas coisas mais. Penso se ainda posso suportar esse sentimento sem nome que existe aqui em minha mente. É dificil e tão complicado. Não quero mais perdas. Nem grandes nem mesmo pequenas. Não suportaria.
Talvez eu esteja recuperando tudo aos poucos. Pedaços arrancados, perdidos, destruídos.Nenhuma mão, nenhuma ajuda . Solidão em volta de multidões. A mais dolorida. A que ninguém pode entender ou ajudar. Só resta esperar. Só resta, talvez, aceitar tudo. Sem protestos, sem lágrimas.